A fim de comemorar os 20 anos do
personagem, a SEGA resolveu apostar em uma abordagem tão radical quanto
promissora: as versões antigas e novas do ouriço em um mesmo bom jogo.
Eis a “história” que embala o crossover bastante particular da SEGA: o
Sonic dos dias modernos — com olhos verdes e estranhamente inclinado a
dizer coisas como “cool!” — volta no tempo e se encontra com sua
contraparte dos dias áureos da série. Ambos então juntam forças contra
uma ameaça terrível que pretende consumir o passado.
A proposta do Sonic Team para
Generations poderia ser colocada da seguinte forma: todos os elementos
que constituíram os melhores títulos do ouriço juntos em um só jogo. De
um lado, há o Sonic clássico, cujo estilo se mantém exatamente o mesmo
dos seus anos dourados no Mega Drive — no tempo que em que um botão de
pulo e um direcional digital resolviam todo o problema.
Por outro lado, há os espaços
tridimensionais acrobáticos do Sonic Moderno, completo com todos os seus
elementos característicos: pulo direcionado, ataques dash e um senso de
velocidade diferenciado. Em
Mas a abordagem diferenciada de
Generations se estende também para os cenários. Há seções em 3D baseadas
em Unleashed e Colours, nas quais a câmera gira insanamente por todos
os lados, contemplando ângulos verdadeiramente cinemáticos —
contribuição de Sonic Adventure, é claro. E o mais interessante: cada
cenário é forjado tanto em 2D quanto em 3D, já que todos eles estão
disponíveis para as duas versões do ouriço.